segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O PLANETA DOS MACACOS - A ORIGEM / O CONFRONTO.

SOBRECINE, dando uma de Tio patinhas e economizando no frete ( dois por um ) vem  pelas árvores  e com o fundo dos olhos verdes falar em: ORIGEM E CONFRONTO .


Quem acompanha o sobrecine , sabe que os critérios aqui mudam conforme o lado que o nariz aponta. Ou seja; cada resenha é de um tipo. A única coisa em comum é o bom e velho descompromisso acadêmico.
Baseado nessa premissa, vou fazer algumas observações sobre os dois filmes e tentar contar  partes importantes  sobre a trama para irritar o maluco que  queira ler isso antes de ver o filme. (Impliquei com o termo "spoiler " )

Vou começar pelo segundo : achei meio  arriscado escolher  para ser o humano bonzinho, um ator que lembrava o  Charlton Heston  no clássico de 1968. Pode até não parecer, mas tenho certeza que a intenção era essa e isso me incomodou, sei lá porque.
Fora isso (afinal, tenho uma reputação a manter aqui.) não tenho muito o que reclamar nessa continuação. Um César maduro, casado, com filhos, liderando com firmeza e doçura uma sociedade utópica magnífica e elegante. Mas como  Deus dá a farinha e o diabo fura o saco, tinha que ter macaco  com personalidade de homem  pra atrapalhar, né?

Uma amiga me falou que gritou : solta! solta! solta! quando o César estava segurando no bracinho do macaco chamado Koba ( uma redução de cobaia ) no alto da torre  e decidindo se ia soltar ou não essa praga dos infernos. Isso caracteriza claramente o sucesso da concepção do vilão. Mas no caso desse filme, é um dos poucos personagens em que você não fica  com um pingo de dúvida sobre sua má índole.
Gary Oldman aparece muito pouco mas tudo que faz , faz muito bem. Só que seu personagem é bem apagado e não chega a ser um elemento representativo nos rumos da trama.
As cenas do confronto ficaram bastante superficiais. Faltou vida  nesse confronto. è claro que confronto é justamente pra faltar vida  mesmo, mas não teve nem uma cena  do confronto que não parecesse uma briga de buteco. Achei que faltou crueldade visual. Esse tal confronto em sí, parecia não fazer qualquer diferença em relação ao fato de que a  decisão já estava tomada  dentro de cada personagem. Desde o começo parecia claro que estava tudo fadado  ao confronto.

No Primeiro filme, temos uma obra que poderia ter um desfecho um pouco mais  definido  e impactante  para que fosse tão forte como o de 68. Veja bem: você pode assistir apenas o primeiro filme  de 68  e se dar por satisfeito. Não há necessidade de mais nada. O impacto final dizia muito.
Esse Planeta dos macacos  a origem, mesmo  sendo óbvio que seria o primeiro de vários, poderia ter se firmado como um ótimo filme se acrescentasse pelo menos o ínício do romance do César com sua futura  macaca no fim...e digo mais; nascendo o primeiro filho. Mesmo que fosse em fotinhas  mostradas de lado  enquanto subia as letrinhas.
Mas o dinheiro que me ofereceram pra dirigir o primeiro filme  foi fraco então deixei por conta de amadores... mas eles estão de parabéns  mesmo assim. É um dos melhores filmes que assisti nesse esquema de mostrar origens. A credibilidade conseguida com o desenvolvimento progressivo das habilidades e intelecto em cada macaco e a motivação  dos personagens  funcionou muito bem.
Esse troço está muito comprido. Chega.
Haaaaaa !  César  larga o macaco  koba deixando-o cair do alto da torre para alegria da platéia! Não podia deixar de soltar  essa! kkkkkkkk
E no "Planeta - a origem'' esse macaco feio tinha feito  quase a mesma coisa com o Dono da empresa que explorava os macacos e queria enriquecer de qualquer jeito...joga o caboco com helicóptero e tudo de cima da ponte." Tá vendo koba? Aqui se faz , aqui se paga.

Sem falar que o koba tentou matar o César  no segundo também , né? kkkkkkkk

MACACOS ME MORDAM !

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